Orkut - "Clarice (com "C") Lispector"

sábado, janeiro 30, 2010

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Descrição:

Comunidade integrada ao Blog Clarice Lispector, que possui o intuito de discutir a obra da escritora nascida em Tchetchelnik, na Ucrânia, porém, dona de uma alma nordestina e de um coração brasileiro.

O título da comunidade faz referência a infindável quantidade de equívocos encontrados na internet em relação à obra de Haia Lispector. Desde seu nome Clarice (às vezes encontrado com “ss” ), Lispector (às vezes encontrado com “n”, Linspector), aos textos que são atribuídos de forma errônea à escritora.

Portanto, essa comunidade aceita apenas membros que tenham prévio conhecimento da vida e obra de Clarice, que sejam seus fãs verdadeiramente, e não integrantes de uma “cultura Clarice” espalhada pelos veículos de comunicação mais acessíveis.

Como nasceram as estrelas - 1987

sexta-feira, janeiro 01, 2010

Clarice reescreve uma série de lendas onde aparecem inúmeros personagens do folclore brasileiro como Pedro Malazarte, a Yara, o curupira e o Saci-Pererê. Em cada mês do ano, ela conta uma história deliciosa, repleta de encantamento e muitas lições.

O negrinho do pastoreio

“Como é mês de agosto e faz um pouco de frio, vou contar uma história que aconteceu nos pampas do sul do país, talvez em Pelotas. Começa não muito bem, pois nesses pampas havia um homem muito rico, mau e sovina: nem restos de comida ele dava. Seu filho era um guri que herdara sua ruindade. Esqueci de dizer que a história se passa no tempo da escravidão. E vou falar de um escravinho mais negro que carvão chamado exatamente de Negrinho.”

Trecho de "A menor mulher do mundo".

sexta-feira, janeiro 01, 2010

“Foi, pois, assim que o explorador descobriu, toda em pé e a seus pés, a coisa humana menor que existe. Seu coração bateu porque esmeralda nenhuma é tão rara. Nem os ensinamentos dos sábios da Índia são tão raros. Nem o homem mais rico do mundo já pôs olhos sobre tanta estranha graça. Ali estava uma mulher que a gulodice do mais fino sonho jamais pudera imaginar. Foi então que o explorador disse, timidamente e com uma delicadeza de sentimentos de que sua esposa jamais o julgaria:
— Você é Pequena Flor.”


Conto preferido de Luis Fernando Verissimo.